IDA VICENZIA
(da
Associação Internacional de Críticos de Teatro – AICT)
(Especial)
JUDY - o arco-iris é aqui... Liliane Secco, Luciana Braga e Vitor Granete em cena.
GET HAPPY
Forget yours troubles,
come on,
get happy.
You better chase
all your cares away…
Judy – o arco-iris é aqui... : texto e direção de Flavio Marinho, interpretação de Luciana Braga.
Depois de O Lago dos Cisnes, balé que voltou ao palco no Theatro Municipal do Rio de Janeiro comemorando a volta dos artistas da dança ao Theatro, temos agora, no Teatro Vannucci, Judy Garland, na interpretação de Luciana Braga, comemorando a volta dos anos de ouro do teatro musical ...
Luciana, em um solo memorável.
Parodiando Alberto Manguel em ‘Uma História da Leitura’, quando esse autor de sucesso diz ser “a leitura a apoteose do escritor”, constatamos que “a plateia é a apoteose do artista!”
Complementando essa observação, dizemos da importância do autor/diretor e coordenador do Projeto, Flavio Marinho, um gentleman moderno, por temperamento. Ocorreu-lhe, há alguns anos, colocar a vida de Judy Garland nos palcos e ele fez do texto um jogo, no qual coloca face a face, a vida das duas atrizes, Judy Garland e Luciana Braga, realçando, ao mesmo tempo, a sua (do autor) criatividade! O texto funciona com uma dramaticidade intensa, digna da atribulada vida de Judy, e trafega na semelhança da vida das duas atrizes que, segundo declaração de Luciana, “é a vida de toda atriz”. Compreendemos que Luciana Braga se refere à vida, cheia de altos e baixos, de todo artista, eles ou elas.
Luciana Braga, uma surpresa, realiza trabalho irrepreensível e repleto de nuances, ao abordar a vida das duas personalidades que se encontram no palco.
O espetáculo tem início com Luciana cantando o belíssimo Over the Rainbow, de
maneira suave, que vai tomando conta do público, acompanhada pelos pianos de
Liliane Secco e Vitor Granete, - e aí começa
'A APOTEOSE DO ATOR !!!' . . .
que é a entrega da plateia.
Em um cenário aberto (de Ronald Teixeira, que também assina os figurinos), onde se localizam dois pianos de cauda e várias malas de viagem, nas quais dizia Judy viver, temos um painel iluminado (luz de Paulo César Medeiros), como pano de fundo, onde brilham estrelas... E os holofotes. Ah...! Os holofotes, a verdadeira vida de Judy Garland.
Compreende-se a observação de Judy. E ela vivia sob holofotes, e recuperava o
fôlego da exaustão causada por Hollywood, inventando algum show, alguma
estreia de suas músicas, sob os holofotes! Sucesso certo. Sempre temos alguma
coisa a nos trazer à vida! Alguns artistas têm o palco, outros a crítica teatral... para
viver outros talentos.
And so it goes ...
Diz a Produção que o espetáculo não teve patrocínio oficial, porém patrocinadores muito especiais, os amigos... como La Fiorentina; o Núcleo de Teatro Musical de Maria Lucia Priolli; o Solar de Botafogo, e a tão necessária Lavanderia Flor de Copacabana, entre outros, tantos outros, uma dúzia deles! ... realizando o que se tornaria um grande espetáculo, onde o teatro mostra a sua força.
E, na ficha técnica são 21 pessoas, 21 artistas. Impossível cita-los a todos... Já citamos alguns, e temos Tania Nardini, na Direção de Movimentos; Marcos Vinicius de Moraes, na Produção Executiva e Direção de Cena (desconfio que é ele quem faz o contrarregra em destaque) ... e muitos outros.
O espetáculo estreou no dia 10 de junho de 2002, marcando a data do centenário de nascimento de Judy Garland.
Com: Assessoria de Imprensa: JSPontes/ Stella Stepnany
É BOM VER BOM TEATRO!
Excelente Ida! Como sempre!!!
ResponderExcluirObrigada!
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