I D A V I C E N Z I A
(da Associação Internacional de Críticos de Teatro - AICT)
I N T I M I
D A D E I N D E C E N T E
Eliane Giardini substituiu Vera Holtz ainda em Portugal.
(2021/2022 estreia Brasil – Teatro dos 4 – Rio de Janeiro).
Foto Divulgação, com Marcos Caruso, seu companheiro de elenco.
Marcos Caruso e Vera Holtz encenação de Intimidade Indecente em Portugal.
Direção Guilherme Leme Garcia.
2001 – Theatro RENAISSANCE – São Paulo :
Marcos Caruso, Irene Ravache e a autora Leilah Assumpção.
(Crédito João Caladas)
Historia de Amor?
Não sabemos se é uma
comedia romântica ou uma Historia de Amor: o fato é que é “Uma Historia de
Vida”!
No dia em que assistimos
ao espetáculo algo incrível aconteceu, e a historia de vida tornou-se tão real,
que já não sabíamos se a cena que estávamos presenciando (nós, da plateia), era
um recurso do diretor, ou uma visão de vida... real. Palpitante!
O fato é que a saída
daquele espectador - um senhor de idade avançada - tropeçando nas escadas, quase caindo no colo
do público! ... era real !!!
... ou uma encenação da direção?
Viver a Realidade é quase
insuportável? O fato é que o teatro nos pega pela emoção, e já não sabemos o
que é encenação! “Intimidade Indecente” nos dá essa sensação de irrealidade
real !!!
Estamos nas mãos de Marcos Caruso e Eliane Giardini
que, dessa vez, e aos poucos, vão se tornando grandes ... enormes... de emoção
e talento, vivendo seus personagens Mariano e Roberta! É “A Vida como Ela É”, sem Nelson Rodrigues,
que vai se delineando em nossa frente! Tudo arquitetado por Leilah Assumpção e
regido por Guilherme Leme Garcia! Leilah Assumpção, a nossa deusa dos anos 70,
continua de pé, e muito viva. De sua cabeça saiu essa amostra dos terríveis anos
que vivemos, enquanto a morte não chega. Dramático, selvagem, e fabricado para
grandes atores!
Dos 60 anos ... até aos
100 – é
o diabo que rege! ... (na peça vai
até aos
90 anos, depois é o apoteótico final).
NÃO PERCAM!
Neste espetáculo, Técnica
perfeita, nas mãos de profissionais que sabem:
Direção de Guilherme Leme
Garcia.
Cenografia bem ao estilo
de Aurora dos Campos, alguém que dá uma
visão doméstica ao mais alucinado dos textos! Luz de Tomas Ribas; Direção
Musical Aline Meyer.
Assessoria de Imprensa:
João Pontes e Stella Stephany
É BOM VER BOM TEATRO!
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